Análise da presença de lesão periapical pré-tratamento endodôntico de pacientes atendidos na Universidade do Sul de Santa Catarina
Data
2019Metadados
Mostrar registro completoResumo
Objetivo: Investigar frequência de lesão periapical pré-tratamento endodôntico de pacientes atendidos pelos alunos de graduação da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Materiais e Métodos: Foram analisados os prontuários e as radiografias de todos os pacientes que receberam pelo menos um tratamento endodôntico entre o período de agosto de 2015 a dezembro de 2018, totalizando 410 prontuários. Dados como gênero, idade, número do dente, medicação intracanal utilizada, condição pulpar pré-operatória e presença ou ausência de lesão periapical, foram coletados. Os resultados foram analisados segundo estatística descritiva e para associações, foi utilizado o Teste Exato de Fisher (significância estatística p≤0,05). Resultados: Foram avaliados 494 dentes, dos quais 273 apresentavam lesão periapical, sendo 185 (67,8%) de pacientes do sexo feminino e 88 (32,2%) do sexo masculino (p=0,003). A medicação intracanal mais utilizada foi o hidróxido de cálcio (47%). Com relação ao grupo de dentes, a categoria mais acometida por lesão periapical foram os incisivos (53,1%), seguido pelos pré-molares (37,7%) e caninos (9,2%) (p=0,000). E destes, 82,3% eram despolpados (p=0,000). Ainda, em relação a faixa etária, pacientes entre 13 a 29 anos, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e 60 a 84 anos, apresentaram lesão periapical respectivamente 15%, 29.3%, 26.4%, 17.6%, 11.7% (p= 0,405). Conclusão: A maior frequência de lesão periapical foi influenciada pelo gênero, posição do dente na arcada e condição pulpar pré-operatória.
Palavra-chave
Periodontite periapicalEndodontia
Epidemiologia
Área do Conhecimento
Ciências da SaúdeColeções
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